domingo, 28 de abril de 2013

Dia 4 de Maio no Centro de Cultura Libertária

16h30m - Apresentação das revistas Alambique e Flauta de Luz
com a presença dos editores

20h00m - Jantar vegano




 
 
 
 
 
 
 
A Flauta de Luz, que se «define» como boletim de topografia, situa-se na confluência de dois elementos-chave: a identificação da técnica como parte constitutiva do poder tendencialmente totalitário das sociedades estatais e a irrupção das correntes conservacionistas que põem em causa o chamado «desenvolvimento» ou «progresso», em particular os movimentos indígenas actuantes nos cinco continentes.
 

A Alambique é uma revista anarquista feita a partir do Baixo Alentejo pelo Colectivo Gonçalves Correia de periodicidade anual desde 2007.

 
São assuntos privilegiados n’Alambique um olhar sobre a história e memória das lutas sociais do Alentejo e uma insistência em torno do que podemos chamar de “ruralidade”: chamando à atenção de que no evoluir da relação do Homem com o Campo se explica hoje boa parte do desastre da presente humanidade, edificada esta numa relação do domínio tecnológico e economicista sobre a natureza. Recuperar e reinventar a sã relação do homem com a terra, naquilo que vemos como a ruralidade, resulta na mesma medida de pretender alcançar novas formas de relacionamento humano horizontais e não autoritários. Nesse sentido, quisemos acentuar a importância da ressocialização do campo através de propostas e projectos alternativos, no que genericamente designamos de COMUNIDADES ALTERNATIVAS - tema do nº 5 (Primavera 2013)

 
O que pode acontecer em várias experiências que já hoje podemos empreender? Em alternativas onde não haja lugar ao consenso com o desenvolvimento capitalista mesmo quando agora apelidado de sustentável, nem encerradas em meras lutas ecológicas, mas que travem uma necessária ruptura com o sistema. Em algo que a existir de novo, só será possível a partir de um movimento social profundo que ponha em causa os fundamentos da produção actual, a sua lógica...