Próximo sábado, 8 de junho, inauguramos a Fanzinoteca do CCL.
Centro de Cultura Libertária
Ateneu anarquista em Almada
quinta-feira, 6 de junho de 2024
8 de Junho: Inauguração da Fanzinoteca do CCL
Próximo sábado, 8 de junho, inauguramos a Fanzinoteca do CCL.
quarta-feira, 22 de maio de 2024
25 de Maio: Convívio Anarquista na Trafaria
25 de Maio a partir das 16h
Convívio Anarquista na Trafaria
Traz comida, bancas, ideias, música, etc, para partilhar
no Parque de Merendas da Trafaria
(Rua Projectada à Av. 25 Abril, a 150 m do Mercado da Trafaria)
https://maps.app.goo.gl/WBXcm5KFVUh9bYoS6
quinta-feira, 16 de maio de 2024
18 de Maio: 50 anos de CCL, 50 anos de lutas!
18 de Maio às 17.30
50 anos de CCL, 50 anos de lutas!
Exposição, conversa e jantar comemorativo
No dia 13 de Maio de 1974, um grupo de anarquistas que resistiram à longa ditadura fascista reuniram-se em Almada com o objectivo de relançar o movimento libertário. Foi a primeira reunião do grupo que se viria a constituir como Centro de Cultura Libertária.
Ao longo de cinco décadas, sucederam-se nesta associação anarquista várias gerações que encontraram neste espaço formas de conhecer, debater e viver o anarquismo. A vida deste espaço materializou-se em inúmeros projectos, colectivos, protestos, edições, eventos, etc.
No próximo sábado, dia 18 de Maio, a partir das 17.30, recordamos um pouco desta longa história de resistência.
Logo depois temos um jantar comemorativo dos 50 anos do CCL.
segunda-feira, 13 de maio de 2024
50 anos de Centro de Cultura Libertária!
No dia 13 de Maio de 1974, um grupo de anarquistas que resistiram à longa ditadura fascista reuniram-se em Almada com o objectivo de relançar o movimento libertário. Foi a primeira reunião do grupo que se viria a constituir como Centro de Cultura Libertária.
No próximo sábado, dia 18 de Maio, a partir das 17.30, recordamos esta longa história de resistência.
Logo depois temos um jantar comemorativo.
Partilhamos aqui uma foto de alguns dos fundadores e a nossa primeira acta.
«Acta nº 1
Aos treze dias do mês de Maio de mil novecentos e setenta e quatro, pelas vinte horas, reuniram-se na sede provisória, em Almada, um grupo por afinidades, de onze camaradas libertários, cuja reunião teve por fim a seguinte ordem de trabalhos:
1º- Tomar conhecimento das resoluções tomadas numa reunião em Lisboa para a formação e estruturação do Movimento Libertário Português à escala nacional e da publicação do jornal “A Batalha” antigo órgão da C.G.T.
2º- Apreciar o momento político depois da queda da ditadura fascista em 25 de Abril pelas forças armadas; as suas implicações e as perspectivas no presente e no futuro da organização libertária e sindical na actual conjuntura política.
3º- Formação e estruturação da organização local e a sua integração na organização nacional do referido Movimento.
4º- Nomeação de uma comissão coordenadora dos trabalhos de estruturação do movimento local, de relações e de propaganda de iniciativa local.
Entrando na ordem de trabalhos foi apreciado o primeiro ponto o qual mereceu a intervenção de alguns camaradas que manifestaram o seu entusiasmo para [a] criação do movimento e que depois foi votado e aprovado dar todo o apoio e auxílio moral e material aos camaradas que nesta altura já constituem a comissão provisória do movimento à escala nacional com sede provisória em Lisboa.
Sobre o segundo ponto falaram vários camaradas e foi resolvido por unanimidade aproveitar desde já o actual momento de liberdade no sentido da maior conjugação de esforços, se conseguir contactar os elementos dispersos para a formação de grupos por afinidades, criando uma rede de relações pelo menos dentro do distrito ao qual pertencemos.
Apreciando o terceiro ponto da ordem de trabalhos falaram alguns camaradas, dos mais conhecedores e experientes nas ideias, os quais fizeram considerações de organização e de doutrina e no final foi aprovado aderir, sem reservas, ao movimento nacional integrando-se este, sem desvio de princípios e fins de doutrina, nas bases do ideário libertário.
Sobre o quarto e último ponto, depois de analisados todos os recursos em elementos válidos e as possibilidades financeiras, de momento, foi votada e aprovada a nomeação duma comissão de cinco elementos os quais ficarão incumbidos de coordenar todas as actividades podendo esta comissão agregar a si outros elementos que ajudarão em quaisquer tarefas que venham a ser necessárias. Foi apreciado e aprovado que se estabelecesse uma quotização mensal, não inferior a “vinte escudos”. Foi também apreciado as possibilidades de se arranjar uma casa para sede definitiva desta delegação do Movimento em Almada.
E não havendo mais nada a tratar foi a sessão encerrada pelas vinte e três horas.
Almada, treze de Maio de mil novecentos e setenta e quatro.
O Secretário
S[ebastião] Almeida»
sábado, 11 de maio de 2024
11 de Maio: Recordando o companheiro Carlos Pimpão (1949-2023)
11 de Maio
18h| Recordando o companheiro Carlos Pimpão (1949-2023)
Vídeo, conversa e jantar
No ano passado
perdemos inesperadamente o nosso companheiro Carlos Pimpão. Sócio
do Centro de Cultura Libertária há várias décadas, o Pimpão foi
uma das nossas últimas ligações a uma geração que integrou o
movimento libertário logo após o 25 de Abril. Natural de Amiais de
Baixo (Santarém), o Carlos formou-se em engenharia agrónoma, o que
o levou a participar profissionalmente no processo da reforma agrária
no Alentejo. Foi nessa altura, em Évora, que fez parte do grupo que
editou o jornal Apoio Mútuo, juntamente com Júlio Carrapato, de
quem se manteria amigo ao longo da vida. Na década de 80 colaborou
na redacção do jornal A Batalha e, posteriormente, no Centro de
Cultura Libertária, que então editava a revista Antítese. Já na
década de 2000 integrou também a anarco-sindicalista Secção
Portuguesa da AIT.
Ao longo dos anos, o Pimpão foi presença periódica nas assembleias e debates do Centro de Cultura Libertária, nos eventos públicos e nas manifestações. Embora já não sendo um militante muito activo, insistia em estar presente, quer pelo gosto em participar e acompanhar o desenvolvimento do movimento anarquista quer pelo prazer de conviver e debater com os seus companheiros de ideias.
Nesta actividade, vamos recordar o Pimpão, visionando um breve vídeo com uma entrevista realizada em 2018 e partilhando as nossas recordações.
terça-feira, 7 de maio de 2024
50 Anos do Centro de Cultura Libertária!
11 de Maio
18h| Recordando o companheiro Carlos Pimpão (1949-2023)
Vídeo, conversa e jantar
18 de Maio
17h30| 50 anos de CCL, 50 anos de lutas
Exposição, conversa e jantar
25 de Maio
16h| Convívio Anarquista na Trafaria
Picnic, bancas e música. Traz comes e bebes!
no Parque de Merendas da Trafaria
(Rua Projectada à Avenida 25 de Abril)
8 de Junho
15h30| Faz a tua fanzine! Oficina para todas as idades
17h30| Apresentação da fanzinoteca do CCL
terça-feira, 12 de março de 2024
16 de Março no CCL | A Volta ao Mundo em 80 Catástrofes: documentário e apresentação de livro + jantar
16 de Março (sábado) no CCL
A Volta ao Mundo em 80 Catástrofes
Um projeto do coletivo Left Hand Rotation
17:30 | Projeção do documentário MONUMENTO CATÁSTROFE e apresentação de livro-guia
Seguido de jantar vegano
O monumento e a viagem estão ligados na sua origem na forma do menir, do dólmen, do cromeleque, nascidos no universo nómada do Neolítico. MONUMENTO CATÁSTROFE (2022 / 69 minutos) é um road movie em Portugal, uma viagem pelos espaços da catástrofe, num movimento contra a dupla paralisia do desespero e da indiferença. Transitar entre as histórias contidas nos monumentos em memória das mortes coletivas expande o olhar sobre o acontecimento para além da sua capacidade disruptiva, revelando a catástrofe como a manifestação de um processo em curso, o Capitaloceno.
Projeto completo em lefthandrotation.com/avoltaaomundoem80catastrofes
terça-feira, 5 de março de 2024
9 de Março | Ad-Hacking: Acção directa subversiva contra a imagem publicitária
9 de Março no CCL
17h - Apresentação acerca da história do movimento
seguida de Workshop de prática criativa
Ad-Hacking enquanto forma criativa de acção directa contra a imagem publicitária corporativa. Retomemos as ruas como plataforma DIY para arte acessível e activista.
domingo, 28 de janeiro de 2024
2 de Fevereiro: Pirataria Pedagógica e a arte de navegar: conversas sobre educação, anarquia e cultura política
Pirataria Pedagógica e a arte de navegar
conversas sobre educação, anarquia e cultura política
com Fernando Bomfim Mariana (prof. e investigador da Univ. de Brasília)
2 de Fevereiro (sexta-feira)
20h00 Jantar
20h30 Roda de conversa
«Para navegar nos mares da educação precisamos de recuperar os nossos mecanismos para atravessar o infinito. Se a educação aqui é entendida como as águas infinitas de um mar aberto, a cultura política anti-capitalista é a nossa bússola por caminhos inóspitos e impensáveis.
Desprovido de bandeiras nacionais, o nosso navio segue sem fronteiras, e as únicas bandeiras que poderemos levantar serão as da nova pirataria insurgente contra as relações de trabalho alienadas e contra as hierarquias sociais – apelando a uma outra forma de estar entre os humanos e todas as formas de vida neste planeta. E noutros.
A pirataria pedagógica luta para afundar os navios de guerra dos Estados e das corporações financeiras – assim como os seus princípios autoritários que aprisionam a condição humana sob a forma de “cidadãos-consumidores”. Uma navegabilidade que tenta aproximar-se da arte de viver e, por isso, oferece nuances de alquimia entre a arte e o mar.
Para além de partir ao assalto de utopias renovadas e proclamar a arte de viver, tal pirataria pedagógica segue outro código fundamental: a coragem de lutar contra os dispositivos escolares que nos oprimem, nos domesticam, nos uniformizam e massacram os nossos pensamentos livres.»
excerto da apresentação de Pedagogical piracy and the art of sailing: writings on education and political culture de Fernando Bomfim Mariana (Brasília: Universidade de Brasília, 2023)
sábado, 13 de janeiro de 2024
20 de janeiro: Concerto benefit para o novo Ateneu Libertário, na SMUP (Parede)
Concerto Benefit para o novo Ateneu Libertário
20 de janeiro na SMUP
Rua Marquês de Pombal 319, Parede (junto à estação de comboio - Linha de Cascais)
O Gajo
Gangstas Afri Familia (GAF)
Fado Bicha
Lôv Da Xit
+ Bancas
+ Apresentação do projeto “Novo Ateneu Libertário para a região metropolitana de Lisboa!”
Todxs à SMUP dia 20! O teu apoio é importante!
Organização:
A Batalha
Centro de Cultura Libertária
BOESG
Apoio:
Cultura no Muro
* * *
É com grande alegria que partilhamos convosco que o Centro de Cultura Libertária fica em Almada por mais 5 anos!
O peso e o clima tenso que o CCL tem vivido nestes últimos tempos, devido à notícia do despejo para Março de 2024 foi-nos por agora levantado dos ombros.
Devido a uma reviravolta inesperada, houve uma renovação automática do contrato e por isso conseguimos permanecer por mais 5 anos, levantando o punho da resistência bem alto, uma vez mais.
Agora com mais tempo de maneio, é possível, em conjunto com A Batalha e a BOESG preparar melhor a aquisição de um espaço conjunto que constitua o novo Ateneu Libertário na zona metropolitana de Lisboa. Seguimos juntos e empenhados em avançar com este projeto que nos sirva e a toda a comunidade libertária portuguesa, um espaço protegido de novas ameaças de despejo, que nos pertença.
Um espaço que aloje a biblioteca, o arquivo e a livraria do CCL, e também os importantes acervos da BOESG e de A Batalha. Um espaço de difusão e proteção da cultura libertária que tenha por objetivo a recuperação e a protecção da memória, o encontro e o dinamismo das ideias anarquistas. Um espaço aberto a novos e velhos colectivos que dele queiram fazer uso.
Seguiremos a multiplicar variadas iniciativas de angariação de fundos e apelamos à contribuição de todas as pessoas e colectivos solidários através de donativos, da realização de eventos e da divulgação da campanha.
Sabemos que temos pela frente uma difícil tarefa, mas acreditamos que pela força do conjunto e pela solidariedade anarquista conseguiremos levar esta ideia a bom porto.
terça-feira, 12 de dezembro de 2023
16 de Dezembro no CCL: Territórios ocupados - Conversa à volta da temática dos baldios em Portugal + jantar
Territórios ocupados - Conversa à volta da temática dos baldios em Portugal + jantar
Sábado 16, às 17:30
Visualização do documentário de José Vieira — Territórios Ocupados (76')
Conversa à volta da temática dos baldios em Portugal, com a presença das investigadoras Ana Luz (Universidade Nova) e Marta Romero (SOCIUS).
Os Cantos dos Baldios é a história de uma espoliação contada pelo povo das serras do Caramulo. As pessoas falam da sua vida após a violenta ocupação e florestação dos seus terrenos comunitários pelo Estado em 1941. Falam de miséria e de emigração, das rupturas e das feridas impostas pelo curso violento da história, contam as suas resistências a essa expropriação. Elas têm ainda a memória de um tempo onde as comunidades se construíam numa percepção colectiva do território que as envolvia.
Acerca das convidadas:
Ana Luz (Universidade Nova)
Licenciada em Engenharia Florestal, onde aproximando as ciências sociais e humanas despertou para a realidade dos baldios, tema que aprofundou num doutoramento na área da Ecologia Humana.
Marta Romero (SOCIUS)
No seu doutoramento em Sociologia Rural da Wageningen University (concluído em 2022), estudou a relação entre as práticas comunitárias em baldios (terrenos comunitários históricos no Noroeste da Península Ibérica) e a transformação do paradigma florestal atual associado aos fogos rurais.
terça-feira, 7 de novembro de 2023
11 de Novembro no CCL: Ocupação como ferramenta de luta pela habitação!
Ocupação como ferramenta de luta pela habitação!
À conversa com a rede de Okupação e Resistência, Stop despejos, CCL, entre outres intervenientes
Início às 17h:30
seguido de jantarada
quarta-feira, 25 de outubro de 2023
Sábado, dia 28/10 no Porto: Apresentação do projecto por um novo ateneu libertário!
Por um novo Ateneu Libertário!
Maldatesta - Rua de S. Roque da Lameira 2236, Porto
Sábado, 28 outubro, 18:30
Apresentação de um novo projeto conjunto entre o CCL, A Batalha e a BOESG. Conversa com os integrantes dos coletivos e partilha de ideias e aspirações à volta deste novo projeto. Conversa seguida por Jantarada. Apareçam!
Mais informações e como contribuir:
https://culturalibertaria.blogspot.com/2023/09/por-um-novo-ateneu-libertario-em-lisboa.html
quinta-feira, 28 de setembro de 2023
For a new Anarchist Center in Lisbon!
Three collectives that belong to the history of Portuguese anarchism – Centro de Cultura Libertária, BOESG (library) and A Batalha (newspaper) – got together to buy a new Anarchist Center in the Lisbon region: a common space, open to old and new collectives, that will rid us, once and for all, of the pressure brought about by gentrification and real estate. The new Anarchist Center will be a social center but will also host the relevant archives and libraries of the three collectives. In the coming months, we will be hosting a massive fundraising campaign, and we are asking for the contribution of all persons and collectives solidary to the anarchist cause.
For a new Anarchist Center in Lisbon!
The space that the Centro de Cultura Libertária (CCL) has occupied and rented for almost 50 years is again in danger. The continuous pressure exerted by gentrification and the real estate market, which has lead to the eviction of so many people and associations and forced them to leave the city centers, targets the CCL again, this time with definitive force: after years of threats and eviction processes that we resisted, in March 2024, the CCL will have to definitively leave its historic headquarters in Cacilhas (Almada, Portugal).
We want a space that serves not only the CCL but also the Portuguese anarchist community, a space protected from new threats of eviction, that belongs to us. For this reason, the collective of the centenarian newspaper A Batalha and the collective of the Observatório dos Estragos da Sociedade Organizada Library (BOESG) decided to join their efforts with the CCL for the acquisition of a joint space that would be a new Anarchist Center in the Lisbon area. This will be a space that houses the CCL library, archive and bookshop, as well as the important collections of BOESG and A Batalha; a space for the diffusion and protection of anarchist culture that has as its objective the recovery and protection of memory, a meeting place to promote anarchist ideas; a space open to new and old collectives that want to make use of it.
In the coming months, we will multiply fundraising initiatives and call on all charitable people and collectives to contribute through donations, holding events and publicising the campaign. We know that we have a difficult task ahead of us, but we believe that through the strength of many, working together and through anarchist solidarity, we will be able to bring this idea to a successful conclusion.
Bank account details for donations:
Account Holder: CENTRO DE CULTURA LIBERTÁRIA
IBAN: PT50003501790000215493029
BIC/SWIFT: CGDIPTPL
Crowdfunding: https://whydonate.com/en/fundraising/anarchistcenter
Liberapay: https://liberapay.com/CCL/donate
Paypal: https://www.paypal.me/cculturalibertaria
MBWAY: 913 125 532
sábado, 23 de setembro de 2023
FEIRA ANARQUISTA DO LIVRO: Lisboa - 23 e 24 DE SETEMBRO
O Centro de Cultura Libertária vai estar presente na Feira Anarquista do Livro, a realizar nos dias 23 e 24 de Setembro no Centro Social do Bairro Alto (Rua da Rosa, 285, Lisboa).
No dia 24, às 11:30, apresentamos o projecto de um novo ateneu libertário na região de Lisboa, conjuntamente com o jornal A Batalha e a BOESG .
Mais informação e programa: https://feiranarquistadolivro.coletivos.org/
domingo, 10 de setembro de 2023
Crowdfunding: Por um novo Ateneu Libertário em Lisboa!
O espaço que o Centro de Cultura Libertária (CCL) ocupa e arrenda há quase 50 anos está novamente em perigo. A contínua pressão exercida pela gentrificação e pelo mercado imobiliário, que tantas pessoas e associações tem despejado e forçado a sair do centro das cidades, volta a atingir o CCL, desta vez com força definitiva: depois de anos de ameaças e processos de despejo a que resistimos, em Março de 2024 o CCL terá mesmo de deixar a sua histórica sede em Cacilhas.
Queremos um espaço novo que sirva não só o CCL como também a comunidade libertária portuguesa, um espaço protegido de novas ameaças de despejo, que nos pertença. Por isso, o colectivo do jornal centenário A Batalha e o colectivo da BOESG decidiram juntar os seus esforços ao CCL para a aquisição de um espaço conjunto que seja um novo Ateneu Libertário na zona de Lisboa. Um espaço que aloje a biblioteca, o arquivo e a livraria do CCL, e também os importantes acervos da BOESG e de A Batalha. Um espaço de difusão e proteção da cultura libertária que tenha por objetivo a recuperação e a protecção da memória, o encontro e o dinamismo das ideias anarquistas. Um espaço aberto a novos e velhos colectivos que dele queiram fazer uso.
Nos próximos meses multiplicaremos as iniciativas de angariação de fundos e apelamos à contribuição de todas as pessoas e colectivos solidários através de donativos, da realização de eventos e da divulgação da campanha. Sabemos que temos pela frente uma difícil tarefa, mas acreditamos que pela força do conjunto e pela solidariedade anarquista conseguiremos levar esta ideia a bom porto.
Dados da conta bancária para donativos:
Titular: CENTRO DE CULTURA LIBERTÁRIA
IBAN: PT50003501790000215493029
BIC: CGDIPTPL
MBWAY: 913 125 532
Liberapay: https://liberapay.com/CCL/donate
Paypal: https://www.paypal.me/cculturalibertaria
Crowdfunding: https://whydonate.com/en/fundraising/anarchistcenter
https://www.facebook.com/jornalabatalha
https://www.instagram.com/jornalabatalha/
https://culturalibertaria.blogspot.com
https://www.instagram.com/centroculturalibertaria/
https://www.facebook.com/Biblioteca.BOESG/
segunda-feira, 3 de julho de 2023
7 de Julho no CCL: Lutas Sociais no Brasil e Anarquismo - com a Biblioteca Terra Livre de São Paulo
Dia 7 de Julho (sexta) no Centro de Cultura Libertária
19h00 | Lutas Sociais no Brasil e Anarquismo - com membro da Biblioteca Terra Livre (São Paulo)
20h30 | Jantar
segunda-feira, 15 de maio de 2023
20 de Maio no CCL: Por um novo espaço para o Centro de Cultura Libertária + jantar
Sábado, 20 de Maio no CCL
18h - Apresentação da campanha por um novo espaço para o Centro de Cultura Libertária
20h - Jantar de angariação de fundos
Por um novo espaço para o Centro de Cultura Libertária!
O espaço que o Centro de Cultura Libertária ocupa e arrenda há quase 50 anos está novamente em perigo. A contínua pressão exercida pela gentrificação e pelo mercado imobiliário que tantas pessoas e associações tem despejado e forçado a sair do centro das cidades atinge-nos uma vez mais. Depois de anos de ameaças e processos de despejo a que resistimos, em Março de 2024 o CCL terá que deixar a sua histórica sede em Cacilhas.
Ao longo destes quase 50 anos, várias gerações de anarquistas deram, neste local, voz às suas esperanças e lutas através das mais variadas actividades e meios. Por aqui passaram e habitaram muitos colectivos, publicações, actividades culturais e lúdicas que 'levaram um mundo novo nos seus corações'. O CCL é um espaço único, de uma história que teima em persistir, que resiste e luta pelo seu lugar nas mentes e nas acções de quem ousa pensar e agir sem deus nem amos. O CCL alberga também um arquivo da memória libertária e uma biblioteca únicos na região portuguesa. É um espaço de continuidade da luta anarquista nesta região, e por isso pretendemos que mantenha essa chama acesa por muitos mais anos.
Lançamos por isso um apelo e uma acção de angariação de fundos com vista à aquisição de um espaço para o Centro de Cultura Libertária. Um espaço que lhe pertença e de onde não possa ser despejado. Um espaço que aloje a biblioteca, o arquivo e a livraria do CCL. Um espaço de difusão e proteção da cultura libertária que tenha por objetivo a recuperação e a protecção da memória, o encontro e o dinamismo das ideias anarquistas.
Nos próximos meses multiplicaremos as iniciativas de angariação de fundos e apelamos à contribuição de todas as pessoas e colectivos solidários através de donativos, da realização de eventos solidários e da divulgação da campanha.
Dados da conta bancária do CCL para donativos
Titular: CENTRO DE CULTURA LIBERTÁRIA
IBAN: PT50003501790000215493029
BIC: CGDIPTPL
MBWAY do CCL para donativos
913 125 532
quinta-feira, 22 de dezembro de 2022
Cine-Fórum em janeiro e fevereiro de 2023 no CCL
quarta-feira, 14 de dezembro de 2022
Sexta 16/12 no CCL: "Prelúdio a um desastre" + noite de pizza
19h | Vídeo "Prelúdio a um desastre" 20h30 | Jantar com pizzas veganasPrelúdio a um desastre
[‘Trouble #23: Prelude to a Disaster’, de subMedia; 37 min.; em inglês]
A cada dia as notícias são piores. Milhões de pessoas são forçadas a deslocar-se por ondas de calor e secas inauditas, assim como por violentas megatempestades e inundações repentinas. Incêndios florestais sem precedentes expandem-se sem controlo, arrasando largas extensões de floresta e mato, e mergulhando os centros urbanos próximos em cenas surreais de escuridão no meio do dia. Entretanto, os cientistas informam-nos solenemente de que a vida marinha pode ficar extinta em meados deste século, à medida que os oceanos continuam a ser transformados, de zonas vibrantes de grande biodiversidade, em cemitérios da civilização industrial repletos de plástico. Por mais que tentemos... as consequências do nosso estilo de vida inconsequente tornam-se cada vez mais difíceis de ignorar.
É hoje amplamente aceite que o ‘aquecimento global’ é uma realidade e que as actuais taxas de emissão de carbono das nossas sociedades colocam em risco as gerações futuras. Milhões de pessoas concordam que estamos a roubar aos nossos descendentes por nascer o seu direito a um planeta habitável – algo que os seus ancestrais estupidamente tomavam como garantido. Esta consciência crescente está a traduzir-se num consenso cada vez maior de que nossos “líderes” precisam de intervir para resolver este problema e corrigir esta injustiça histórica. Infelizmente, a maioria dos activistas ambientais continua a ser afectada por uma falsa noção de como o poder opera na sociedade, da escala do problema que enfrentamos… e o que realmente seria necessário para resolvê-lo. Neste episódio de Trouble, a subMedia analisa mais de perto estas dinâmicas, argumentando pela importância de praticar acções ousadas para defender as biorregiões locais, mesmo enquanto lutamos pela total derrocada e substituição da economia capitalista global.
Inclui entrevistas com Dahr Jamail, Nafeez Ahmed, Mel Bazil, Aric McBay e membros do Earth First! Journal Collective.
quarta-feira, 19 de outubro de 2022
22 de Outubro no CCL | Videoconversa: A construção da Rússia pós-soviética + Jantar solidário
sexta-feira, 14 de outubro de 2022
segunda-feira, 19 de setembro de 2022
Dia 24 de Setembro, no CCL
terça-feira, 19 de julho de 2022
O culto da morte continua: vontade de extermínio, propaganda de guerra e catástrofe da civilização
23 de julho no CCL
18 horas: Conversa seguida de jantar
As igrejas e os claustros, em baixo das suas absides e nos seus corpos, protegiam ricamente os túmulos,
enquanto os vivos ficavam miseravelmente protegidos em baixo de cabanas de palha. O culto dos mortos tem travado, desde os seus primórdios, a evolução dos homens. Ele é o “pecado original”, o peso morto, a bola que a humanidade vem arrastando consigo.
Em 1907, nas páginas do jornal L'Anarchie, Albert Libertad escrevia Culte de la charogne.
Nesse breve texto, Libertad lançava um duro ataque contra o costume de venerar os mortos e contra tudo aquilo que está à sua volta.
Já passou mais do que um século desde a publicação daquele texto. Porém, o assim-chamado culte de la charogne continua a estar presente, aliás, continua a fortalecer-se cada vez mais. Ao longo do tempo, os vários fascismos – e os seus modernos epígonos – têm elogiado e glorificado a morte através dos seus símbolos e nos seus rituais fúnebres. As religiões agitam o espectro da morte, ou nalgum caso, delegam a esta a esperança de uma vida melhor. Por outro lado, os Estados fazem do desprezo pelas vidas humanas o seu eixo fundamental.
Portanto, o culto da morte continua, com as infinitas guerras, o espectro do nuclear, os campos de confinamento, as prisões, a repressão da carne e dos espíritos rebeldes.
Ele continua com a propaganda unilateral que fala dos mortos pela guerra, epidemias e outras catástrofes “naturais”, enquanto os cientistas nos advertem que o colapso da terra está ao virar da esquina.
O triunfo da morte e o seu exército de cultores parecem determinados em eliminar qualquer espaço vital, já residual, procurando condenar-nos a um presente mortífero e a um futuro de miséria e privação.
Se a resignação tem aparentemente monopolizado as mentes e os corações, será possível uma revolta contra toda a autoridade que consiga despertar novamente a nossa joie de vivre? Queremos discutir sobre antigos e novos cultos da morte, fazendo uma releitura do texto de Albert Libertad, contextualizando-o no atual cenário social.
quinta-feira, 30 de junho de 2022
"Anarquia e Individualismo" - dia 9 de julho, no CCL
18h00: conversa
20h00: jantar vegano
quarta-feira, 4 de maio de 2022
Dia 14 de Maio, no CCL
terça-feira, 29 de março de 2022
NÃO ÀS FRONTEIRAS! NÃO À GUERRA!
Solidariedade anarquista contra a agressão do Estado russo
Dia 1 de Abril
no Centro de Cultura Libertária
19h00 - Conversa com activistas sobre a situação da Ucrânia
20h30 - Jantar solidário com a resistência anarquista à agressão do
Estado russo
Rua Cândido dos Reis, 121, 1º Dto - Cacilhas (Almada)
quarta-feira, 2 de março de 2022
12 Março de 2022 – SMUP – o CCL estará presente.
12 Março de 2022 – SMUP – Entrada 8 Forças – TODOS OS LUCROS ANGARIADOS SERÃO REVERTIDOS PARA A FAMÍLIA E ALCINDO MONTEIRO.
RESERVA JÁ O TEU BILHETE EM
anti_corpos@yahoo.com
Jornal O Mapa
Marie tattoo
Dilar Reis
Bruno Mosac
GoSa
Anticorpos Records - Merchandising das bandas
CCL - @CentroDeCulturaLibertaria
Amora
Falas Africanas
sábado, 19 de fevereiro de 2022
Novidade na livraria do CCL: «A afirmação negra e a questão colonial: textos, 1919-1928", uma seleção de escritos do anarquista Mário Domingues
Pedidos através de ccl@centroculturalibertaria.info ou na nossa livraria online: https://tradestories.pt/user/centro-de-cultura-libertaria
A livraria do Centro de Cultura Libertária abre ao público aos sábados das 11h às 13h e durante as actividades.
* * *
«A afirmação negra e a questão colonial: textos, 1919-1928» de Mário Domingues; ensaio e selecção de José Luís Garcia; 318 páginas (Edições Tinta-da-China, 2022) - Preço: 16 euros (portes incluídos)
Foi em 1919, há mais de um século, que Mário Domingues publicou num jornal o seu primeiro texto em defesa dos negros, intitulado «Colonização». Jornalista, cronista, escritor, nascido em S. Tomé e Príncipe, atento ao activismo do movimento negro por todo o mundo, foi construindo a partir daí, e até 1928, uma precursora obra de «rebeldia negra» na imprensa em Portugal.
Este livro recupera a maioria dos textos de Mário Domingues desse período, injustamente esquecidos, onde este escreve, muito à frente do seu tempo, sobre a condição dos negros, o racismo e a colonização, denunciando de forma arrojada preconceitos e discriminações, e expondo corajosamente a violência do colonialismo e de todas as formas de subjugação.
José Luís Garcia, que reuniu estas crónicas, apresenta ainda um ensaio introdutório sobre a obra, a vida e o contexto de Mário Domingues, «um dos maiores símbolos da passagem do negro de uma condição de subalternidade na sociedade portuguesa para autor da sua vida», e um verdadeiro «precursor da afirmação negra».
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Sobre Mário Domingues
Mário Domingues nasceu na ilha do Príncipe em 1899, filho de mãe angolana natural de Malanje, que tinha ido para a ilha do Príncipe como contratada (à força) com quinze anos de idade, e de António Alexandre José Domingues, oriundo de famílias liberais de Lisboa. Com dezoito meses de idade foi enviado para Lisboa, sendo educado pela avó paterna.
Aos dezanove anos de idade aderiu ao ideário do anarquismo e iniciou colaboração no diário anarco-sindicalista A Batalha e, posteriormente, no jornal anarquista A Comuna, da cidade do Porto. Nesse período participou nas atividades de um grupo libertário que, entre outros, integrava Cristiano Lima e David de Carvalho. Fez parte da redação da revista Renovação (1925-1926) e colaborou na organização do congresso anarquista da União Anarquista Portuguesa (UAP).
Publicou diversas obras de ficção. Após o golpe de 28 de Maio de 1926 dedicou-se ao jornalismo e tornou-se escritor profissional. Voltou-se para a história, escrevendo mais de uma dezena de volumes. Também se dedicou ao romance policial, de aventuras e à literatura cor-de-rosa recorrendo a pseudónimos pretensamente estrangeiros.
Apesar de se ter afastado do movimento anarquista, quando em 1975 apareceu o jornal «Voz Anarquista», publicado em Almada, escreveu uma carta ao diretor, onde declarava: «Agora, mais do que nunca, é preciso proclamar bem alto que o anarquismo não é a desordem, a violência e o crime, como as forças reacionárias têm querido qualificá-lo. Urge desfazer essa lenda tenebrosa e demonstrar ao grande público, enganado por essas torpes mentiras, que o anarquista ama e defende o ideal supremo da ordem, exercida numa Sociedade edificada na Liberdade, na Fraternidade e na Justiça Social. À Voz Anarquista cabe essa sublime tarefa, recordando o exemplo de homens superiormente lúcidos como foram Proudhon, Eliseu Reclus, Sébastien Faure, Bakunine, Kropotkine, Neno Vasco, Pinto Quartin, Campos Lima, Cristiano Lima, Aurélio Quintanilha e outros propositadamente esquecidos, que abriram aos homens o Caminho da Liberdade».
sábado, 29 de janeiro de 2022
Dia 5 de Fevereiro no CCL | Círculo de leituras anárquicas: «O Único e a Sua Propriedade» de Max Stirner
18h - Círculo de leituras anárquicas: «O Único e a Sua Propriedade» de Max Stirner
20h - Jantar vegano
Regularmente, juntamo-nos em torno de textos que nos despertaram o interesse, partilhamos leituras e debatemos ideias. Os círculos de leituras anárquicas não são apresentações de livros, são um espaço de partilha e debate em que todos podem participar, mesmo que ainda não tenham lido o texto.
Desta vez, o texto proposto é a obra «O Único e a Sua Propriedade» de Max Stirner.
Alguns excertos:
«O que querem então os homens livres? A resposta é bem simples: eles querem precisamente ser livres, livres de toda a crença, de toda a tradição e de toda a autoridade, pois estas são desumanas.»
«Eu sou proprietário do meu poder, e sou-o ao reconhecer-me como único. No único, o próprio proprietário regressa ao nada criador de onde proveio. Todo o ser superior acima de mim, seja ele Deus ou o homem, enfraquece o sentimento da minha unicidade e empalidece apenas diante do Sol desta consciência. Se a minha causa for a causa de mim, o único, ela assentará no seu criador mortal e perecível, que a si próprio se consome. Então, poderei dizer: A minha causa é a causa de nada.»
«Há tanta coisa a querer ser a minha causa! A começar pela boa causa, depois a causa de Deus, a causa da humanidade, da verdade, da liberdade, do humanitarismo, da justiça; para além disso, a causa do meu povo, do meu príncipe, da minha pátria, e finalmente até a causa do espírito e milhares de outras. A única coisa que não está prevista é que a minha causa seja a causa de mim mesmo! «Que vergonha, a deste egoísmo que só pensa em si!»